Meu nome é Frederico Ribeiro do Carmo, nasci no dia 17 de dezembro de 1986 na capital de São Paulo. Antes de completar um ano de idade, por razões familiares, fui morar em Fortaleza (CE), cidade onde passei toda minha infância, adolescência e parte da vida adulta.
Desde criança tinha a curiosidade de compreender o que estava escrito nos livros que meu pai guardava em suas estantes, tais manuscritos eram resquícios de sua graduação não concluída em Física na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, ainda nos anos 70. Abria os livros, mas, com a matemática que aprendera até então na escola, eu não conseguia compreender a linguagem contida neles. Hoje sei que se tratava de derivadas e integrais. Na época intuía se tratar de coisa muito interessante, embora não compreendesse patavinas. Provavelmente o meu entusiasmo pela área de exatas tenha surgido dessa forte curiosidade.
Sempre tive prazer em estudar, porém, por também gostar de praticar esportes e de outras distrações, no meu período de adolescência perdi virtualmente a paixão que tinha em sentar e ler um bom livro. Admito ser um tanto frustrado por não ter aproveitado melhor essa época, em que tinha tanto tempo disponível para desbravar o mundo do conhecimento.
No ano de 2009 graduei-me em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará, onde também obtive os títulos de Mestre (2012) e Doutor (2014) na mesma área do conhecimento. Em 2014 iniciei minha carreira docente (oficialmente falando) como professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), no Campus Angicos. No ano de 2018 fui removido para o Campus Mossoró da mesma instituição, onde estou lotado atualmente.
Apesar de “ter passado minha vida estudando” e ser considerado um “profissional do conhecimento”, por volta de 2016 – por influência de autores como Olavo de Carvalho e Richard Feynman – comecei a perceber que eu não estudava de forma séria e que o pouco conhecimento que adquirira até então não tinha sequer a profundidade de uma lâmina de barbear deitada.
Cair na real não foi um processo indolor. Foi muito duro perceber que – com quase três décadas de vida, diplomas, aprovações em concursos e artigos publicados em periódicos internacionais – eu havia, na essência, apenas “brincado de estudar”. Por outro lado, foi bastante engrandecedor perceber qual era a minha situação perante a realidade. Afinal de contas, saber que você não sabe algo já é saber algo. Desde então, encaro os estudos como uma vocação, não como mera atividade profissional.
No ano de 2012 fundei o Asa Branca Rugby com um grupo de amigos. No rugby conheci pessoas que levarei para a vida inteira, inclusive minha esposa Natasha, com quem me casei em julho de 2016. Atualmente, nossa família é composta por nós dois, o Pitoco (um cachorro da raça Pinscher) e a Giordana – uma princesinha fruto do nosso amor. Não consigo expressar em palavras o quão sortudo me sinto por ter a família que tenho.
As áreas do conhecimento que tenho mais interesse são: as ditas Ciências da Engenharia Química (em especial Termodinâmica Química), as Ciências Naturais e a Filosofia. O interesse por esta última área surgiu a partir da busca por compreender melhor os conceitos abordados nas outras. Dito isto, por aqui você poderá encontrar textos sobre essas três áreas do conhecimento.